Casa dos cervejeiros

Casa dos cervejeiros

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Armário Refrigerado

Finalmente retomamos o trabalho com o armário refrigerado! A lenda nos diz que em breve estaremos com tudo pronto, afinal de contas, precisamos logo para poder controlar a temperatura da fermentação. Enfim, o reunimos neste feriado do dia 02/11 às 14h, todos os cervejeiros presentes em Porto Alegre (Julia, Lívia, Ricardo Guto e Lucas) para a continuidade dos trabalhos. Já havíamos comprado os isopores para o isolamento térmico, os parafusos para a fixação da porta, os coolers para a circulação de ar e os termostatos.

Objetivo do dia: realizar os cortes dos isopores, cortar os buracos para os coolers, fazer os buracos para os parafusos.



Logo de saída, ainda tínhamos que organizar a garagem, desorganizada pela pouca habitação dos últimos tempos. Aproveitamos também para terminar a vedação com silicone, pois ficaram algumas frestas não preenchidas.



De qualquer forma, os furos foram tranquilos de serem feitos. Ficamos com algumas dúvidas sobre o tamanho da broca (10) se não seria muito grande a ponto de comprometer a estrutura do armário. A olhos vistos (pura matemática! :P) achamos que não seria tão grave. Guto e Lucas foram fazer os furos, Lívia e Ricardo os cálculos dos cortes nos isopores, e Julia o acabamento da vedação do armário.




No fim, estávamos todos cortando isopores! O trabalho rendeu bastante, trabalhamos das 15h até umas 19h30. Ainda falta bastante, mas estamos quase.


domingo, 16 de outubro de 2011

Degustação da Primeira Leva

Segunda brassagem dos Insumos Cervejeiros no novo equipamento, como visto em outra postagem aqui no blog, fizemos uma Pale Ale. Após muita confusão para o envase desta cerveja (nossa intenção era embarrilar ao menos 50 litros, mas tivemos problemas ao abrir o sifão), realizamos hoje (16/10/2011) uma leve degustação da cerveja para avaliar se está apta para consumo!

Pale Ale

Nos deparamos com uma boa espuma (finalmente algo dando certo pros cervejeiros!), uma cerveja com bastante gosto de malte, e com alguma acentuação de gosto frutado, provavelmente em função do não controle da temperatura de fermentação e de priming (ainda não terminamos nosso armário refrigerado). A cor está com um alaranjado que nos agrada, embora não tenhamos certeza se está adequado às referências do BJCP. Enfim...

Diríamos que tendo em vista nossas expectativas e frustrações recentes, ficamos bastante felizes com esta segunda produção. Esperamos que as próximas sigam o mesmo rumo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cervejas do Concurso!

No último dia para a entrega das amostras para o concurso da ACERVA gaúcha, entregamos nossas cervejas no Lagom Brewpub (mais informações: http://lagom.com.br/), que era um dos pontos de recepção das garrafas. De acordo com o regulamento, deveríamos entregar 4 garrafas iguais (mesmo tamanho, volume, e tampinhas), com as informações do candidato e do estilo da cerveja (este concurso é referente ao estilo Red Ale). Por este motivo, havíamos decidido produzir este estilo em nossa primeira brassagem com o novo equipamento. Esperamos que esteja boa!


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Comemoração dos Insumos!

No último final de semana de Alexei em Porto Alegre, os Insumos Cervejeiros resolveram se reunir para uma mini confraternização no sábado, dia 24/09. Fazia tempo que não tínhamos todos reunidos!

Cervejeiros!


Aproveitamos também para experimentar a primeira produção do novo equipamento! Havíamos brassado uma Irish Red Ale, em função do concurso realizado pela ACERVA gaúcha. Infelizmente ela não estava do jeito que estávamos esperando. Saborosa, mas sem gás: pouco açucar para o priming! De qualquer forma nos divertimos bastante, e já estamos planejando outros eventos.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Compra de Equipamentos!

Na última sexta-feira (23/09), Lucas, Guto e Alexei foram em busca de um cilindro de Co2 para a gaseificação artificial dos barris de cerveja. Ao invés de realizar o priming dentro do barril, optamos pela iserção artificial do gás, o que nos possibilita a agilização na distribuição da cerveja! Abaixo foto do cilindro de alumínio e do regulador de pressão.

Cilindro de Alumínio e Regulador de Pressão

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Envase - 24/09/2011

Guto, Julia e Lívia se reuniram na tarde de sábado para o envase (embarrilamento) da última produção, uma Pale Ale. Logo na chegada nos deparamos com nosso segundo barril (o primeiro cheio de Red Ale!) com o sifão sem querer abrir. Partimos para as garrafas portanto!

Garrafas a serem limpas!

Separamos 90 garrafas, pois acreditamos que tivemos um média, uma produção de 140 litros (90 garrafas + 1 barril de 50L). Bastante trabalho para limpar tudo, mas com 3 pessoas até que foi mais fácil do que esperávamos. Após a limpeza das garrafas, realizamos a adição do açucar para o primimg: 4,5g de açucar cristal. Nos processos anteriores, colocávamos esta quantidade em cada garrafa, desta vez, emfunção da grande quantidade de garrafas, optamos por colocar o açucar diretamente no fermentador.

Lívia misturando o açucar


Etiquetas!

Para o envase, separamos o trabalho em 3 vias: uma pessoa enchia as garrafas, outra colocava as tampinhas e outra colocava uma etiqueta, que indica o tipo de cerveja, a data de envase e a graduação alcoólica. Se com a produção aintiga levávamos umas 2 horas para todo o processo, agora levamos em torno de 3 horas. Ainda mais porque adquirimos um enchedor de garrafas, um dispositivo que alcança o fundo da garrafa e que facilita imensamente o processo de enchimento.


Julia: calculando a graduação
alcoólica, colocando as tampinhas
e colando as etiquetas!




Guto: só enchendo as garrafas...

Ao final, 90 garrafas daqui a 3 semanas! Destacamos ainda a cor da cerveja, tendo em vista a receita utilizada (Maltes Pale Ale, Vienna e Munich). Alcançamos um tom alaranjado interessante! E o gosto já está uma maravilha!

Cor da cerveja

90 garrafas envasadas!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Instalação do Gás!

Depois de muito trabalho e esforço com a instalação do regulador da pressão do gás, tivemos de chamar pessoas realmente profissionais para realizar o serviço de instalação. Nos informaram, inclusive, que nosso problema na instalação foi colocar o regulador de pressão invertido... e pouca fita veda rosca! (princípio: quando é conexão de metal, muito veda rosca; com conexão de plástico, pouco veda rosca).

Enfim... acontece.

Instalação externa

Detalhes da instalação: Dois botijões p-13; mangotes; válvulas de retenção (para manter a passagem do gás só em um sentido, prevenindo que passe de um botijão a outro); válvulas de esfera para fechar os botijões quando não estiver em uso; regulador industrial de alta pressão APZ-400 regulável; conexões e flanges de cobre e latão. Materiais e instalação pela Hidrogás.

Instalação interna

O objetivo com essa parafernália toda é que tenhamos uma vazão de gás suficiente para manter uma fervura vigorosa com nossos fogareiros, observando as medidas de segurança necessárias para esse tipo de coisa. (Não queremos explodir a casa dos Rymer!)

domingo, 18 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Brassagem - 11/09/2011

Passada uma semana do último envase, resolvemos retomar a produção. Como recém terminamos de organizar o aumento do equipamento, a cada nova cerveja, temos de revisar a receita. Nossa produção aumentou 5 vezes (de 30 para 150 litros), e o tempo para nos acostumarmos com todos os processos do novo equipamento ainda nos tiram o sono. Enfim, decidimos por produzir uma Pale Ale "simples", retomando nossa antiga receita, com maltes Pale Ale, Munich e Vienna. Normalmente utilizamos o Munich (não recordávamos se utilizávamos o Munich 15 ou o Munich 25) para acentuar a cor, tornando a cerveja levemente mais escura.

No sábado (dia 10), resolvemos adiantar o trabalho de moagem. Na foto ao lado, Leco confortavelmente na função! Tentamos neste dia, ainda, instalar o equipamento que compramos para utilizarmos dois butijões de gás ao mesmo tempo, sem explodir a casa dos Rymer! Tivemos muitos problemas, mesmo com todo o empenho e esforço de Guto, Lucas e Lívia. Já no domingo, ainda não conseguimos instalar o controlador de pressão, e acabamos por utilizar somente um butijão (o que fica evidenciado pelo humor do Lucas na foto abaixo!).

 
Panela cheia!

Julia!!
Quase todos os cervejeiros reunidos = cerveja boa! Na receita que produzimos no nosso ultimo dia grátis de Beer Smith (35kg de malte Pale Ale, 5kg de malte Munich 25 e 5kg de malte Vienna), planejamos uma OG de 1060. Acabamos por chegar a 1057, o que para a nossa última experiência de produção, foi muito bom. Provavelmente em função de uma fervura mais vigorosa que da última produção, pois achamos que a produção deste dia ficou em torno de 140L. A cerveja acabou ficanod mais escura do que o esperado também. Quase a cor da nossa Red Ale de 15 dias atrás!

Temos usado 8 pacotes de fermento (para Pale Ale usamos o fermento US-05), ao menos enquanto ainda não começamos a função de replicação. Haja fermento para dar conta de um fermentador cheio!!




segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Primeiro de Setembro - Dia de Envase!

Barril de 50L e algumas garrafas de 1L
Já se passavam 10 dias de fermentação da Red Ale e estava na hora fatídica: limpar aproximadamente 100 garrafas de um litro, mais um barril de 50 litros. Com o aumento da produção vem o aumento de trabalho: se com o equipamento anterior levávamos em média 2 horas para o envase de 30 garrafas, agora levamos 4h. Decidimos por engarrafar o máximo de garrafas possível em função de estarmos sem produzir ceveja há muito tempo. Muitos amigos afoitos por experimentarem uma garrafa preciosa de cerveja artesanal! No entanto, pensamos em embarrilar ao menos um dos barris que adquirimos neste processo de aumento de equipamento.


Como ainda não estamos com o armário refrigerado pronto, cobrimos nossa cerveja para tentar aproximar a temperatura esperada para o priming. Em Porto Alegre estamos com uma média de 15-20º, e para este processo precisávamos de uma temperatura de 25º.

Artesania

Enfim, passado o trabalho exaustivo, uma cervejinha para amansar o corpo!

Weiss Beer!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Replicação de Fermentos - Visita a Seasons




Laboratório da Seasons
No último dia 30 de agosto Guto, Alexei e Lucas realizaram uma visita a cervejaria Seasons para aprender como se realiza a replicação de ferementos. Antes de conversarmos sobre o objetivo do dia, um pequeno tour no qual conhecemos as instalações (diga-se de passagem, um abela cervejaria!) onde o cervejeiro Sewald produz algumas das iguarias da Seasons, como Green Cow IPA, Funhouse Belgian Blonde, Cirilo Coffe Stout, entre outras. Passado este primeiro momento, paramos em frente ao laboratório de replicação de fermentos, onde recebemo suma mini-palestra (com direito a visualização prática) sobre cultivo e progação de fermentos.


Conversa com Sewald
Após a demonstração do processo de propagação, conversamos sobre uma lista de compras básica para que possamos montar um mini laboratório para realizar o cultivo e a propagação de fermentos: uma panela de pressão (para realizar a esterilização dos materiais), tubos de ensaio auto-claváveis e placas de petri, agulha de inoculação, ágar extrato de malte (para cultivo), DME (sigla em inglês, mas basicamente extrato de malte desidratado), bico de bunsen e produtos para sanitização e esterilização.

Lucas e os fermentadores da Seasons

Pois bem, não entraremos em detalhes sobre todo o processo aprendido. No entanto, deixaremos duas dicas para quem tem o interesse em estudar sobre o cultivo e propagação de fermentos. Os livros sugeridos por Sewald são:

"First step in yeast culture" -> Pierre Rajjote

"Yeast: The pratical guide to beer fermentation" -> Jamil Zainascheef

Agradecemos novamente a recepção da equipe da Seasons, além da divertida conversa sobre fermentos!

para conhecer a Cervejaria Seasons: http://www.facebook.com/seasonsbeer

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeira brassagem com o novo equipamento! (21/08/2011)


Comecemos por partes, que o dia foi longo! Decidimos, finalmente, produzir nossa primeira leva com o novo equipamento. As panelas já estavam ficando triste de tanto investimento no armário refrigerado, as novas mangueiras ansiosas, a bomba quase enferrujada! Decidimos por uma Red Ale, tanto pelo evento que ocorrerá em breve (concurso ou algo do tipo), como pelo nosso carinho por este estilo: desde os primórdios dos Insumos Cervejeiros, a Red Ale fora muito apreciada de ser produzida.

Equipamento novo!

Receita produzida no Beer Smith
Pois bem. Sexta-feira à tarde Guto, Lucas e Alexei se reuniram para produzir uma nova receita. Baixamos o Beer Smith e decidimos por uma cerveja encorpada, de um avermelhado escuro. O software é muito completo, dá informações bem detalhadas sobre os resultados esperados para o processo, mas faz isso a partir de simulações que nem sempre correspondem à situação real, de modo que é preciso, à medida que se vai conhecendo melhor as características do equipamento usado, adequar os parâmetros do software para que a previsão seja mais acurada. Pois bem, desenhamos uma receita mais ou menos baseada no estilo de Red Ale irlandesa, e esperávamos dela uma densidade inicial de 1,060 g/cm³, e amargor em torno de 22 IBU (unidade internacional de amargor).

Saca de 25Kg!

Eram 9h15 e estávamos ajustando o equipamento. Passando veda rosca nas válvulas, limpando as panelas, acertando os detalhes. Demoramos mais do que o esperado. A cada momento um detalhe aparecia e que demandava soluções imediatas. Apertar “parafusos”, acertar o local das panelas, cortar as mangueiras novas, ajeitar os fogareiros... “como faremos a lavagem do mosto?”.

Lívia lavando a panela de fervura

Lucas "apertando parafusos"

A água entrou para a panela por volta de 11h. A receita previa uma brassagem por Infusão simples, ou seja, utilizar somente uma temperatura para conversão de amido, nesse caso, 68º para maior ativação das enzimas responsáveis pelo incremento do corpo da cerveja. O BeerSmith nos havia indicado que aquecendo a água a 79º, e em seguinda adicionando a quantidade de malte a ser utilizada (40Kg), a temperatura estabilizaria nos 68ºC. Isto é, temperatura perfeita para a conversão do malte em açucares não fermentáveis, cerveja encorpada.

Leco e Ricardo na moagem

Mash in
Primeiro problema: Ao derramar o malte moído, a temperatura baixa para 60ºC. Aos 60º, são poucas as enzimas de conversão de amido ativadas, e dessas, a grande maioria produz açúcares fermentáveis. Ademais, já não teríamos mais infusão simples, mas sim uma rampa de temperaturas, indo dos 60 aos 68º graus, de modo que o perfil esperado da cerveja muda completamente.

Solucionamos o problema, em parte, aumentando a temperatura via sistema Herms, utilizando uma das panelas antigas como tanque de água quente dentro do qual circula o mosto em uma serpentina. Esse processo nos permitiu chegar aos 68º, no entanto, aumentar em 8º a temperatura de 150 litros de mosto cervejeiro não é pouca coisa, levamos algum tempo. Neste tempo de subida, espera-se que tenha havido uma conversão significativa do amido. Chegando aos 45º, mantivemos esta temperatura por 45 minutos até a realização da filtragem, e paralelamente da lavagem (água a 80ºC). Não conseguimos ter as panelas na altura mais adequada para realizar a lavagem utilizando a gravidade (nosso plano era só abrir as torneiras e derramar a água quente). Por isso tivemos de colocar a água erguendo as panelas.

Artesania

Filtragem


"Exagero"
Para a fervura: PANELA CHEIA! “Exagero” dizia Lívia. Mas as expressões do Lucas e do Leco não enganam... Admiração completa. Era isso mesmo que queríamos, uma panela repleta de cerveja. O aroma preenchia nossa querida garagem. Aos 95º colocamos a primeira parte do lúpulo, 172,6 gramas de Brewers Gold. Durante 45 minutos. Ao final, mais 28,35 gramas de Hallertauer por 15 minutos.

Enchendo o tanque
O processo de resfriamento não foi tão eficiente quanto esperávamos. Tínhamos menos gelo em relação à quantidade de cerveja, e a infusão da serpentina na cerveja pareceu ser menos eficiente do que circular a cerveja com a serpentina dentro de uma panela com gelo (tentaremos deste modo na próxima produção). Já passava das 20h... dia longo e trabalhoso. Mas com um fermentador cheio de cerveja!

Fermentador cheio!


Conclusão: demorou, tropeçamos um pouco, mas afinal conseguimos uma panela imensa cheia de cerveja! Era isso o que queríamos, e, melhor ainda, fazer isso nos divertindo muito. Dale!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Replicação de Fermentos

Durante um WorkShop promovido pela ACERVA (Associação dos Cervejeiros Artesanais do Rio Grande do Sul), com uma razoável quantidade de cerveja ingerida, participamos de algumas discussões sobre a produção e o uso de fermentos. Conhecemos alguns produtores de cerveja artesanal que tem se aventurado no processo de replicação de fermento. Nos pareceu interessante brincar de laboratório e cultivar alguns "bichinhos" sem precisar investir na compra de fermento a cada nova produção. Mas ainda estávamos longe de concretizar esta idéia. Com o retorno do crevejeiro Alexei do velho continente, pensamos que este seria o momento ideal para tentarmos investir na replicação. Outra vantagem é que neste momento estamos trabalhando com um fermentador cônico, o que facilita a extração do fermento para sua reutilização.




Alexei retorna a terra dos Insumos Cervejeiros!

Encomendamos, portanto, uma lista de fermentos para a replicação! Na lista: um Weiss Alemão, um halfweissen Belga (Forbidden Fruit), dois Lager (Danish Lager e Czech Pils) , um strong ale belga, um ale abbey belga e, finalmente, um Irish Ale.
Nos falta um espaço espaço adequado, mais os tubos de ensaio, o restante do "laboratório".

Com certeza mais trabalho, mas muito mais diversão!
Esperamos que dê certo...




Fermentos!